“The Crown”, criada por Peter Morgan, conquistou corações e mentes ao retratar a vida da Rainha Elizabeth II e os eventos marcantes que moldaram a história britânica no século XX. Desde sua estreia na Netflix, em 2016, não só recebeu aclamação da crítica, como também ganhou destaque cultural, despertando o interesse do público pela monarquia britânica e seus detalhes. Com suas atuações impressionantes, roteiros envolventes e produção impecável, trouxe à tona não apenas as complexidades da vida real, mas também os locais históricos que desempenham um papel fundamental na narrativa.
Os locais reais retratados na série, como o icônico Palácio de Buckingham e o majestoso Castelo de Windsor, não são apenas cenários; ganharam destaque como elementos narrativos cruciais, que ajudam a contar a história da família real e a moldar a percepção pública sobre a monarquia. Cada espaço carrega consigo uma rica tapeçaria de história, tradição e emoção, refletindo momentos cruciais da vida da Realeza.
Neste artigo, convidamos você a embarcar em uma jornada pelos locais reais que serviram de pano de fundo para “The Crown”. Vamos explorar a história por trás de cada um desses locais, revelando não apenas sua importância na narrativa, mas também sua relevância na história britânica. Prepare-se para descobrir as histórias fascinantes que tornam esses lugares tão especiais e a conexão única que eles têm com a monarquia.
O Palácio de Buckingham
O Palácio de Buckingham é um dos edifícios mais emblemáticos do mundo e o coração da monarquia britânica. Com sua magnífica arquitetura neoclássica, o palácio é uma obra-prima que reflete séculos de história e tradição. Originalmente construído como uma residência privada para o Duque de Buckingham em 1703, o palácio foi adquirido pela Coroa em 1761 e, desde então, se tornou a residência oficial da Rainha em Londres. Com 775 quartos, 78 banheiros e 19 salas de estado, o Palácio de Buckingham não é apenas um lar real, mas também um símbolo da monarquia britânica.
Palácio de Buckingham é retratado como o epicentro das decisões políticas e pessoais da Rainha. É aqui que ela enfrenta desafios, realiza reuniões cruciais com ministros e toma decisões que afetam o Reino Unido e o mundo. O palácio é muitas vezes apresentado como um espaço que abriga tanto a formalidade da vida pública quanto os momentos mais íntimos da vida da protagonista e sua família. A série mostra como o palácio serve como um refúgio e, ao mesmo tempo, um lugar de grandes responsabilidades, onde a personagem principal é constantemente confrontada com as expectativas e pressões de seu papel.
Entre as curiosidades sobre o Palácio de Buckingham, destaca-se a famosa cerimônia da Trooping the Colour, que acontece anualmente para comemorar o aniversário oficial da Rainha. Outro evento memorável foi o anúncio da abdicação do Rei Eduardo VIII em 1936, que ocorreu em uma das salas do palácio. Além disso, o local tem uma longa história de visitas diplomáticas, recepções reais e celebrações, tornando-se um testemunho da evolução da monarquia britânica ao longo do tempo.
Assim, o Palácio de Buckingham não é apenas um cenário a série, mas também um verdadeiro personagem que vive e respira a rica história da monarquia, refletindo os momentos marcantes e os desafios enfrentados pela família real.
O Castelo de Windsor
O Castelo de Windsor é uma das residências reais mais antigas e icônicas do mundo, com uma história que remonta a mais de 1.000 anos. Fundado pelo Rei William, o Conquistador, no século XI, o castelo se tornou um símbolo da monarquia britânica e continua a ser a residência oficial da família real. Situado em uma colina com vista para o rio Tamisa, o castelo combina uma arquitetura impressionante com belíssimos jardins e terrenos, refletindo séculos de história e tradição.
Para a família real, o Castelo de Windsor não é apenas um local de residência, mas também um espaço onde a história britânica se desenrola. Ao longo dos anos, o castelo foi o cenário de inúmeros eventos significativos, incluindo casamentos reais, coroações e até mesmo funerais. O castelo é apresentado como um lugar de reflexão e conexão para a Rainha, onde ela busca consolo em momentos de crise e celebrações em família.
Entre recriações memoráveis ambientadas no Castelo de Windsor, destaca-se o casamento do Príncipe Charles e da Princesa Diana, que foi uma verdadeira celebração de amor e tradição. A série retrata os desafios que o casal enfrentou, culminando em um dos eventos mais assistidos da história. Outro momento emocionante é a passagem de poder entre gerações, onde o castelo se torna um espaço de transição para a Rainha e seu papel como monarca.
Além disso, o Castelo de Windsor é marcado por eventos históricos importantes. Foi aqui que a Rainha Elizabeth II passou suas primeiras semanas de reinado após a morte de seu pai, o Rei George VI. O castelo também sobreviveu a um grande incêndio em 1992, que resultou em extensas reformas e restaurações, reafirmando sua importância tanto como patrimônio histórico quanto como residência real.
O Castelo de Windsor, portanto, não é apenas um cenário, mas um verdadeiro testemunho da história da monarquia britânica, repleto de memórias, tradições e momentos que moldaram o destino do Reino Unido ao longo dos séculos.
O Palácio de Kensington
O Palácio de Kensington, localizado no coração de Londres, é uma residência real repleta de história e significado. Originalmente construído no início do século XVII, o palácio foi adquirido pela família real em 1689 e se tornou residência de vários monarcas ao longo dos anos. Com uma arquitetura elegante e belos jardins, o palácio não é apenas um lar, mas também um símbolo da história real britânica. Durante o século XVIII, foi a residência de figuras icônicas como a Rainha Vitória, que nasceu e passou sua infância no palácio.
O Palácio de Kensington é frequentemente apresentado como o lar da Princesa Diana e seus filhos, o Príncipe William e o Príncipe Harry. Retrata a vida familiar no palácio, destacando os desafios que Diana enfrentou como parte da família real e sua luta para equilibrar suas responsabilidades reais com sua vida pessoal. As cenas no palácio revelam momentos íntimos, mostrando como Diana navegava pela intensa atenção da mídia e as expectativas da monarquia, enquanto se dedicava ao papel de mãe.
Entre as curiosidades sobre o Palácio de Kensington, destaca-se o famoso “jardim de Diana”, um memorial que homenageia a Princesa Diana após sua morte em 1997. Além disso, o palácio é conhecido por ser o lar de várias exposições que retratam a história da família real, incluindo trajes e objetos pessoais de seus residentes ao longo dos séculos. Um evento significativo que ocorreu no palácio foi a cerimônia de casamento da Rainha Vitória com o Príncipe Alberto, que aconteceu em 1840.
O Palácio de Kensington, portanto, não é apenas um cenário, mas um local que encapsula as alegrias e tristezas da vida real, repleto de histórias e legados que continuam a influenciar a monarquia britânica. Sua importância histórica e seu papel na narrativa ajudam a iluminar a complexidade da vida dos príncipes e princesas que chamaram este magnífico palácio de lar.
A Abadia de Westminster
A Abadia de Westminster é um dos edifícios mais icônicos e significativos do Reino Unido, não apenas como um local de culto, mas também como um marco histórico que testemunhou momentos cruciais da história britânica. Fundada no século VII, a abadia tem servido como local de coroação dos monarcas britânicos desde 1066 e é conhecida por sua impressionante arquitetura gótica. Além de ser um local de adoração, a abadia abriga os túmulos de várias figuras proeminentes da história britânica, incluindo poetas, cientistas e monarcas, tornando-se um verdadeiro panteão da nação.
A Abadia de Westminster é frequentemente retratada como o cenário de momentos solenes e emocionantes da monarquia. Cenas icônicas, como as coroações e funerais, são representadas com grande atenção aos detalhes, destacando a importância da abadia na tradição real. Por exemplo, a coroação da Rainha Elizabeth II em 1953 é um dos eventos mais marcantes retratados, mostrando não apenas a grandiosidade da cerimônia, mas também a tensão e a expectativa que cercavam a ascensão da jovem rainha ao trono.
A abadia é também o local de celebração de casamentos reais, incluindo o famoso casamento do Príncipe William e da Princesa Catherine em 2011, que foi transmitido para milhões de telespectadores em todo o mundo. A série faz referência a esses eventos, enfatizando a importância da abadia como um espaço de união e celebração da história da família real. O casamento de Diana e Charles em 1981 também é um momento histórico, que, embora não retratado em detalhes, é frequentemente mencionado no contexto da narrativa real.
Além disso, a Abadia de Westminster é um símbolo de continuidade e tradição, sendo um espaço onde a história se entrelaça com a vida contemporânea. Sua importância cultural e histórica a torna um lugar onde cada cerimônia é carregada de significado, celebrando não apenas os monarcas, mas também a identidade e a herança britânicas. Assim, a abadia não é apenas um cenário, mas uma testemunha dos momentos marcantes e transformações, refletindo a complexidade e a relevância do que representa para o povo britânico.
A Casa de Sandringham
A Casa de Sandringham é uma das residências mais queridas da família real britânica, situada em um extenso parque na região de Norfolk. Adquirida pelo Príncipe Alberto em 1862, a propriedade foi transformada em um refúgio rural para a família real, onde eles poderiam escapar das formalidades da vida pública. Com sua arquitetura vitoriana e belíssimos jardins, Sandringham se tornou um lar marcado por tradições e momentos históricos, sendo um local onde a Rainha e seus antecessores passaram muitos momentos significativos.
Sandringham é apresentado como um espaço onde a vida familiar da monarquia é vivida em um ambiente mais íntimo e descontraído. As cenas retratam as celebrações de Natal e outros eventos familiares, mostrando como a família real se reúne em Sandringham para compartilhar momentos de união. As dinâmicas familiares, os desafios e as tradições são explorados, dando ao público um vislumbre da vida pessoal da Rainha e de seus filhos em um contexto mais humano e acessível.
Entre as curiosidades sobre a Casa de Sandringham, destaca-se a famosa tradição de passar o Natal na propriedade, que remonta ao reinado da Rainha Vitória. A casa também é conhecida por ser um local de descanso para a Rainha, que frequentemente se retira para lá para relaxar e passar tempo com a família. Além disso, a propriedade abriga uma coleção impressionante de arte e antiguidades, refletindo a rica história da família real.
Um evento marcante que ocorreu em Sandringham foi a declaração da Rainha Elizabeth II em 1952 sobre a morte de seu pai, o Rei George VI, que a levou a assumir o trono. Esse momento crucial não só alterou o curso da história britânica, mas também solidificou a importância da casa como um local de transição e reflexão para a nova monarca.
A Casa de Sandringham, portanto, não é apenas uma residência, mas um espaço que encapsula as tradições, as memórias e os desafios da família real britânica. Sua representação em “The Crown” ajuda a humanizar a monarquia, mostrando que, por trás das pomposas aparências, existem histórias e laços familiares que moldam a vida dos que vivem dentro dessas paredes históricas.
O Parlamento Britânico
O Parlamento Britânico é o coração da democracia do Reino Unido, onde as leis são discutidas, formuladas e aprovadas. Composto por duas casas — a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes —, o Parlamento desempenha um papel fundamental na política britânica, sendo responsável por deliberar sobre questões cruciais que afetam o país. Localizado em Westminster, Londres, o edifício do Parlamento é não apenas um ícone da arquitetura gótica, mas também um símbolo da governança democrática.
O Parlamento é retratado como um espaço de poder e conflito, onde as decisões políticas impactam diretamente a vida da Rainha e da nação. A filmagem destaca a relação entre a monarquia e o governo, mostrando como a Rainha Elizabeth II deve navegar pelas complexidades políticas de seu tempo, interagindo com primeiros-ministros e conselheiros. O papel do Parlamento na é crucial, já que as tensões entre a tradição da monarquia e as mudanças sociais e políticas em andamento são frequentemente exploradas, ilustrando o delicado equilíbrio entre esses dois pilares do Estado.
Entre as representações históricas que aparecem, destaca-se a apresentação de eventos como a crise do Suez em 1956 e as disputas políticas durante os anos 60 e 70. Esses momentos são cruciais para entender a evolução do Reino Unido sob a liderança da Rainha, refletindo as tensões entre a monarquia e a política que marcaram seu reinado. A série também retrata a influência que os primeiros-ministros, como Winston Churchill e Margaret Thatcher, tiveram na monarquia e na formação da política britânica.
Em termos de curiosidades sobre o funcionamento do governo britânico, um aspecto interessante é o papel ceremonial da Rainha nas aberturas do Parlamento, onde ela lê o discurso da Coroa, delineando as prioridades do governo para o ano. Além disso, a tradição do “monarca não pode ser processado” destaca a separação entre o Estado e a Justiça, uma peculiaridade do sistema jurídico britânico. O famoso “Black Rod”, que é responsável pela segurança do Parlamento, também é uma figura de destaque, conhecida por sua tarefa de convocar a Câmara dos Comuns para ouvir o discurso da Coroa, sendo impedida de entrar até que os membros da Câmara dos Comuns a aceitem.
Assim, o Parlamento Britânico não é apenas um cenário, mas uma instituição central que reflete as lutas e as vitórias da democracia britânica. Sua representação em “The Crown” ajuda a iluminar as complexidades do governo e a importância da política na vida da Rainha e na sociedade como um todo, mostrando que as decisões tomadas dentro dessas paredes têm um impacto duradouro na história do país.
Outros Locais Notáveis
Além dos icônicos Palácio de Buckingham, Castelo de Windsor e Palácio de Kensington, “The Crown” também faz referência a outros locais notáveis que desempenham papéis significativos na história da monarquia britânica. O Palácio de Holyrood e o Castelo de Balmoral são dois desses locais que não apenas enriquecem a narrativa, mas também possuem uma importância histórica e cultural própria.
Palácio de Holyrood
Localizado em Edimburgo, o Palácio de Holyrood é a residência oficial da Rainha na Escócia e um importante símbolo da relação entre a monarquia e as nações constituintes do Reino Unido. Com uma história que remonta ao século 12, o palácio tem sido o local de muitos eventos históricos, incluindo o assassinato da Rainha Maria da Escócia. O palácio é retratado como um espaço onde questões políticas e culturais da Escócia são discutidas, refletindo as complexidades da identidade britânica. “The Crown” ilustra as tensões entre a monarquia e a crescente demanda por autonomia na Escócia, destacando o papel do palácio como um ponto de encontro entre a tradição e a modernidade.
Castelo de Balmoral
O Castelo de Balmoral, situado na Escócia, é uma das residências privadas da família real e um local amado pela Rainha e seus filhos. Comprado pelo Príncipe Alberto em 1852, o castelo é cercado por uma vasta paisagem rural e montanhosa, oferecendo um refúgio tranquilo da vida pública. Balmoral é representado como um espaço onde a família real pode se reconectar e relaxar, longe das pressões da política e da mídia. O castelo é também um local de tradição, onde a família participa de atividades como caça e passeios a cavalo, enfatizando a conexão da monarquia com a natureza e a herança escocesa.
Esses locais, embora não sejam os principais cenários, são essenciais para entender a profundidade da vida da Rainha e a rica tapeçaria da história britânica. Cada um deles reflete não apenas a tradição e a herança da monarquia, mas também os desafios e as mudanças que a família real enfrentou ao longo dos anos. Assim, essa série não só narra a vida da Rainha Elizabeth II, mas também explora o contexto mais amplo da monarquia, com seus laços com a Escócia e a diversidade cultural do Reino Unido.
Conclusão
Ao longo deste artigo, exploramos os locais emblemáticos que desempenham um papel fundamental em “The Crown”, desde o majestoso Palácio de Buckingham até o aconchegante Castelo de Balmoral. Cada um desses lugares não apenas serve como cenário para a vida da Rainha Elizabeth II, mas também carrega consigo uma rica história que se entrelaça com a narrativa da monarquia britânica. Os palácios e castelos oferecem um vislumbre das tradições, desafios e triunfos da família real, refletindo a complexidade de sua relação com a história e a cultura britânica.
Convidamos você a visitar esses locais fascinantes e descobrir mais sobre a história da família real. Cada espaço possui seu próprio legado e encanto, proporcionando uma conexão tangível com o passado e as histórias que moldaram a nação. Se você já teve a oportunidade de explorar algum desses lugares, compartilhe suas experiências e momentos memoráveis! Adoramos ouvir sobre suas aventuras e quais cenas de “The Crown” mais tocaram seu coração.
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